segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Eve & Adam - Michael Grant e Katherine Applegate



Sinopse: Todo mundo devia ter defeitos. Não é isso que nos torna interessantes? Não é isso que nos impede de sermos cópias uns dos outros?
        Filha única da poderosa e fria geneticista Terra Spiker, Eve quase perde uma perna em um atropelamento. O processo de cura no luxuoso complexo Spiker transcorre com uma rapidez impressionante, o que desperta a curiosidade da menina.
         Antes que Eve estreite os laços com Solo, um rapaz que compartilha segredos com a corporação, a Dra. Spiker propõe um desafio a sua filha: Eve terá a chance de testar, em primeira mão, um software desenvolvido para manipular genes humanos. Ela poderá criar o garoto ideal, sob medida!
       Mas brincar de Deus tem consequências, e agora Eve vai descobrir até que ponto existe perfeição. 


      Quem seria capaz de sofrer um acidente e só conseguir pensar em uma maçã? Esta é Evening Spiker, filha de uma suposta cientista fria e um tanto insensível que insiste em tirar a jovem do hospital e levá-la até sua empresa, onde Eve acaba recebendo cuidados médicos e se recupera de maneira inacreditável.

      A história gira principalmente em torno da Spiker Biopharm e das coisas suspeitas que ali ocorrem, além dos personagens Eve, Aislin - sua melhor amiga problemática- e Solo - órfão que mora no complexo Spiker. 

      Os personagens não são explorados de maneira complexa, seus sentimentos, talvez pelo fato de o livro ser curto, se desenvolvem muito rápido, deixando um pouco a desejar. No entanto, apesar de curta, a história é bem conectada, não sobrando questões mal resolvidas, o que permite um bom desfecho.

      Tenho que dizer que achei o início do livro um tanto quanto maçante, devido ao fato de os capítulos serem curtos e alternados entre a Eve e o Solo, o que impede que a leitura flua trazendo aquela sensação de "não consigo parar de ler", mas no decorrer da história esse problema vai diminuindo e questões como genética, clonagem, aprimoramento e criação de seres humanos vão ocupando a nossa mente com reflexões sobre as proporções que a ciência é capaz de atingir: Até que ponto estamos fazendo o bem? O que separa o avanço da aberração? Criaremos soluções ou problemas ainda maiores?


Abraços e até o próximo post,
Juliana.



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